A 27 de fevereiro realizamos mais uma jornada cultural, desta vez a Cantanhede e Ançã, terras muito antigas remontando a 1087 e 937 respetivamente. A caminho de Cantanhede, fizemos uma paragem na aldeia da Pocariça onde evocamos António Fragoso um grande músico Português, falecido muito jovem. Chegados a Cantanhede, iniciamos a visita pelos Paços do Concelho, originariamente Palácio dos Menezes. Percorremos o centro histórico, o designado percurso do Marquês, passando pela estátua do Marquês de Marialva, Igreja Matriz de Cantanhede, fundada no tempo do Conde D. Sisnando, no século XI e a Igreja da Misericórdia, também conhecida por Convento de Santo António ou de Nossa Senhora da Conceição e onde está sepultado, em campa rasa, o 3º Conde de Cantanhede e 1º Marquês de Marialva. Ainda de manhã visitamos o magnifico Museu da Pedra de Cantanhede, instalado num edifício do século XVIII.
Após o almoço, fomos visitar a Capela da Varziela, com um retábulo atribuído a João de Ruão, considerado pelo mestre António Augusto Gonçalves, “uma peça magistral e grandiosa”.A Capela de Nossa Senhora da Misericórdia foi considerada Monumento Nacional em 1910. Para terminar o dia uma visita a Ançã, onde visitamos o Monumento a Jaime Cortesão, Pelourinho de Ançã, Museu Etnográfico, Igreja Matriz de Ançã, dedicada a Nossa Senhora do Ó e por fim Fonte de Ançã, mandada erigir por D. Alvaro Pires de Castro, Marquês de Cascais e Senhor da Vila de Ançã. A nascente tem um caudal de 20640 litros por minuto não havendo memória de ter alguma vez secado.
Salvador Almeida
27 de fevereiro de 2016