Puro engano, como, no final da jornada, tiveram de reconhecer. Fomos direitinhos admirar a igreja do Mosteiro de São Bento e conhecer mais um pouco da sua história, ver a belíssima sacristia e o admirável claustro do Séc. XIII. Depois, prosseguimos para as instalações da Escola Profissional Agrícola Conde de São Bento. O seu Director foi aqui o nosso anfitrião e forneceu detalhadas explicações em torno desta Instituição centenária e carismática. E terminámos a manhã no extraordinário e vasto Parque Urbano da Rabada com o seu Museu Internacional de Escultura Contemporânea, que em parte percorremos com o concurso de uma excelente guia.
Fomos almoçar ao “Mira Rio”, em Rebordões, num repasto bem característico da região minhota, e, agora já de tarde, dirigimo-nos ao Mosteiro de Singeverga do qual admirámos o Museu de Etnografia e a Igreja, com a ajuda do Pe. Luís. E daqui rematámos o percurso cultural com a ida ao Mosteiro de Roriz, um monumento Nacional que é um exemplar cimeiro do Românico.
É claro que o dia foi ainda preenchido com as incontornáveis aquisições de produtos da actividade da Escola Agrícola, de “jezuítas” e “limonetes” e de “Licor de Singeverga”.
Terminámos com o rendido reconhecimento de que, não só ainda de nós não era cabalmente conhecida a região tirsense, como de que se justifica de pleno nova “arremetida” a ela pois que ainda mais há ali que ver e com “olhos-de-ver”…
Artur L. Cardoso
21 de Novembro de 2015