No dia 22 de fevereiro fomos, mais uma vez, visitar a bonita cidade minhota de Braga, uma das cidades mais antigas do País, com um rico passado que se estende por mais de dois mil anos e conhecida pelo seu vasto património histórico e cultural.
A visita começou pela catedral cuja construção teve início em finais do século XI, quando Portugal, enquanto país, ainda não existia, convivendo no seu conjunto arquitetónico, diferentes estilos artísticos, alguns mais marcantes do que outros, desde o românico, passando pelo gótico, renascentista, manuelino até ao mais marcante barroco. O seu Tesouro-Museu, que também visitamos, está instalado, desde a sua fundação, em 1930, na antiga casa do Cabido. À tarde visitamos o Palácio do Raio, um dos mais notáveis edifícios da arquitetura civil de Braga, propriedade da Misericórdia da cidade e atual Centro Interpretativo das Memórias da Misericórdia.
Seguiu-se-lhe uma visita ao Museu Nogueira da Silva que deve o seu legado, feito em setembro de 1975 à Universidade do Minho, ao filantropo António Augusto Nogueira da Silva. Para além do edifício que alberga o Museu, descobre-se um dos jardins mais exclusivos da cidade. Além da casa e jardim, a UM recebeu uma importante doação que incluiu um conjunto significativo de obras de pintura, escultura, mobiliário, ourivesaria, vidros, tapeçarias, tecidos e porcelanas doados pelo seu proprietário e colecionador.
Virgília Braga da Costa
22 de fevereiro de 2025