A primeira visita cultural do ano teve lugar no dia 25 de janeiro e a nossa escolha recaiu na cidade da Covilhã situada na vertente sudeste da Serra da Estrela.
O nosso projeto para aquele dia era conhecer a terra da indústria da lã, berço de descobridores de quinhentos (Pero da Covilhã, Afonso de Paiva, Rui Faleiro e outros) e hoje cidade universitária.
Do programa que foi cumprido integralmente, constavam, no período da manhã, a visita ao Museu da Cidade, galardoado recentemente com o prémio “Melhor Museu do Ano”, cujo percurso expositivo se distribui por cinco pisos que ocupam várias épocas e que nos permitem conhecer o seu território, os seus habitantes e a sua história, ao logo de várias épocas.
O período da tarde, foi dedicado ao Museu de Lanifícios da Beira Interior, também designado de “Muslam”. A sua construção data de 1764, por ordem do rei D. Manuel I, como Real Fábrica dos Panos, atendendo à qualidade da lã e ao peso económico que a manufatura dos tecidos trazia, não só à Covilhã, mas também ao País através das exportações sobretudo para Inglaterra.
Atualmente, é nos edifícios desta fábrica que está instalada a Universidade da Beira Interior, bem como o Museu de Lanifícios da Universidade.
Virgília Braga da Costa
22 fevereiro 2025