A visita começou pela Casa Branca de Gramido, em Valbom, local onde foi assinada a Convenção de Gramido, no dia 29 de junho de 1847, que pôs fim à revolta da Maria da Fonte. Nesta casa pudemos apreciar, além da exposição permanente de objetos ligados à tradicional arte da filigrana e ourivesaria, todo o trabalho de um artesão ou “filigraneiro” e da “enchedeira”. O primeiro talha e molda as peças e a segunda, enche-as, com um fio de ouro ou prata da espessura de um cabelo, utilizando apenas uma pinça e uma tesoura.
Seguiu-se a subida de 194 metros do Monte Castro com a sua capela dedicada a Santo Isidoro e a paisagem que de lá nos leva por terras de Gondomar, Porto e Gaia.
Após um saboroso almoço fomos apreciar a arquitectura da Igreja de S. Pedro da Cova e os seus bonitos vitrais.
O Museu Mineiro, lugar de memória dos antigos trabalhadores das minas de carvão foi outro ponto importante da nossa visita que seguimos passo a passo com o devido e competente acompanhamento da sua conservadora.
Virgília B. da Costa
1 Abril 2019