Foi um fresco Sábado, que nos foi destinado e para cumprimento de um programa cultural duplo: de manhã, na “Casa do Infante” e, depois de almoço livre ao critério de cada um, ali bem perto, na Rua da Reboleira, o novo Museu Municipal do Douro, aberto ao público de muito fresca data (pouco mais de um mês ia decorrido!).
Passou um pouco da trintena o número de aderentes. E, no final, não havia quem não reconhecesse que valera muito a pena.
Dirigidos pelo Dr. Rui Alves, um jovem sabedor e muito solícito, tivemos a feliz oportunidade de percorrer e conhecer bem os quatro polos extraordinariamente felizes em que a “Casa do Infante” hoje em dia se desenvolve: a alfândega, a ocupação romana, o Infante propriamente dito e a Casa da Moeda. De notar que, no polo do Infante D. Henrique, lá fomos encontrar uma escultura que pretende representá-lo da autoria do Escultor Oliveira Ferreira, cuja Casa/Atelier, hoje nossa, vai, finalmente, passar por obras de conservação/remodelação. Tudo visto e explicado nos maiores detalhes, viria a ser rematado com visita à Exposição Temporária evocativa das atividades mais marcantes exercidas na Cidade Invicta, uma pena que seja temporária, pois que a sua espantosa qualidade justificaria que permanente se tornasse.
A seguir ao almoço, fomos para o Museu Municipal ali muito próximo, o do Vinho do Porto. Neste o acolhimento coube ao Dr. Rui Santos, que esteve ao mais elevado dos níveis. Então no que tocou a artefactos das aferições e à construção dos “Rabelos”, o que lá se pode admirar foi de gabarito.
Um dia inteiro, pois, na parte ribeirinha da margem direita do Douro que se mostrou pejada de forasteiros e prenhe de movimento. E de alto valor cultural, sem dúvida!
Artur L. Cardoso
13 Abril 2019